E ENTÃO VOCÊ VIROU MÃE!

E então você virou mãe!
A partir desse momento, as mulheres começam a viagem mais linda, intensa e louca de suas vidas.  Ao mesmo tempo que é um olhar pra fora, o explorar de um novo mundo que se abre, cheio de nomes e apetrechos dos quais você nunca havia tido sequer conhecimento, é também um mergulho em seu interior.  Dizem que o parto e a lactância, e aqui em nada me refiro a um tipo específico de parto ou período pré-estabelecido de amamentação, são os momentos em que a mulher mais fortemente se conecta à sua natureza básica, sua intuição, sua essência.
Essa viagem é profunda e terá como destino a descoberta da mãe que VOCÊ quer ser. Na verdade, que você JÁ É, em algum lugar do seu interior. Cada mulher tem sua maneira PESSOAL de se tornar mãe. Há milhões de maneiras ótimas de criar os bebês, tantas quanto há mães no mundo. Cabe a cada mulher ter a coragem, a entrega e a permissão para que essa descoberta tão íntima aconteça.
“Ah, mas não é fácil! Eu nunca aprendi a ser mãe e agora você me diz que é só olhar pra dentro e pronto?”. Como tudo na vida, algumas coisas são mais fáceis, mais espontâneas para uns, do que para outros. Mas isso não quer dizer que não possa ser vivida e prazerosamente experimentada por TODOS.
Traçando um paralelo, é como viajar para um lugar desconhecido. Alguns gostam de deixar correr, de “ver para onde o coração me leva”. Já outros, e eu me encaixo neste segundo grupo, sentem falta de um planejamento prévio. Precisam levantar dicas com amigos, pesquisar as diversas possibilidades e peculiaridades daquele lugar, consultar guias, organizar anotações... e por aí vai. Mesmo que na hora eu resolva fazer tudo diferente, o fato de ter tudo isso à mão, me dá mais segurança, confiança. Independente do perfil, todos vivem com plenitude e singularidade a sua viagem.
Seja você mais destemida ou mais planejada,  em algum momento a viagem em busca da mãe que você quer ser se mostrará bastante diferente do esperado e um tanto solitária. Acredite, isso vale para todas nós. Esse senso de solidão é fruto de um distanciamento, tão real em nossa vida moderna – estamos cercados por vários, mas cada dia mais isolados de todos – ao mesmo tempo que é uma reação ao excesso de interferências externas. Tanto palpite, tanto julgamento... que a gente opta por se isolar.
Nessas horas, se cercar de pessoas que verdadeiramente te ouçam, te acolham será uma verdadeiro alento e importante combustível na caminhada. Nesse momento, sair em busca de dicas e orientações pode ser precioso, muitas vezes bem mais importante do que alguns itens do enxoval. Mas, este “aparato de segurança”, ou o guia de boas práticas deve vir apenas na medida de acomodar a ansiedade e a insegurança, tão naturais frente a esse imenso novo. O papel disso tudo? Te deixar mais confiante e segura, pronta para abraçar o SEU maternar. Pronta para aceitar que, junto de um bebê, nasce (em algum momento dessa louca jornada) uma mãe. Exclusiva, diferente de todas as outras. E incrível, como todas as outras. E que essa nova aventura, ao invés de trazer as cores de um monstro temido, pode (e deve) se converter em uma mágica travessia.
Pronta pra viajar?
Eu sou Ana Laura. Fundadora do Mãe no Ninho, uma mentoria para mães. Neste espaço, ofereço orientação perinatal e consultoria do sono materno-infantil. Tudo para que você se sinta segura e confiante para exercer o SEU maternar.
Doula formada pelo GAMA / Levatrice. Formação em Psicologia do Puerpério e Teoria do Apego, pelo Instituto Aripe. Consultora do sono formada pelo IMPI (International Maternity and Parenting Institute). Ex-puérpera em recuperação. Mãe da Alice, de 4 anos.
www.facebook.com/maenoninho
@mae_no_ninho

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