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Mostrando postagens de março, 2019

BIRRA OU MANIFESTAÇÃO DOS SENTIMENTOS?

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Se toda manifestação de incômodo ou desejo profundo é taxada de birra, pirraça, e se a birra é vista como algo ruim, então a criança aprende que não pode ter raiva, sentir frustração ou desejar as coisas. Vamos conversar um pouquinho sobre essa frase? Eu percebi e sinto que todas as manifestações da criança que envolvem sentimentos tidos como negativos, como frustração, raiva, contrariedade e tristeza, normalmente, nos causam incômodo, nos tiram do nosso eixo e ficamos até sem saber como agir. Dessa maneira, ficamos buscando uma solução definitiva para que a criança nunca mais tenha reações nesse sentido. Aí eu me pergunto: podemos ter esse tipo de expectativa? Como os adultos manifestam os sentimentos e o que isso tem a ver com a birra Se olharmos para nós, adultos, perceberemos que também manifestamos nossos incômodos de várias maneiras. Depois que viramos adultos, não podemos dizer que viramos “zen”; também sentimos raiva, medo e outros incômodos,

AÇÚCAR ANTES DOS DOIS ANOS, NÃO! MAS POR QUÊ?

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AÇÚCAR ANTES DOS DOIS ANOS, NÃO! MAS POR QUÊ? Ao contrário do que afirmam os palpiteiros de plantão, não é chatice ou frescura das mães que sabiamente optam por não oferecer açúcar antes dos 2 anos para os seus bebês é recomendação oficial da OMS (Organização Mundial da Saúde), do Ministério da Saúde e de outros órgãos oficiais. Essa restrição inclui: petitsuisses, sucos artificiais e de caixinha, biscoito maisena, doces em geral, refrigerantes e até farinhas engrossantes. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Vamos entender os motivos? Principalmente até os 2 anos de idade a criança está em processo de formação de hábitos e tende a "acostumar" o paladar ao extremamente doce o que frequentemente faz com que os pequenos passem a rejeitar outros sabores. Por ser uma caloria vazia (zero nutrientes) há um maior risco de desenvolvimento de sobrepeso/obesidade na infância que predispõe a se manter na vida adulta. Além de aumentar a chance de ocorrência de doenças como diabetes, hipe

BULLYING

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O bullying sofrido durante a infância e a adolescência pode deixar marcas até a vida adulta. Esta situação cria marcas por muito tempo na vida adulta e agrava problemas ligados a saúde, classe social e relacionamentos, tanto nos que praticam o bullying como naqueles que sofreram o bullying. Como problemas de saúde, dificuldades sociais, consumo de substâncias, ansiedade, depressão, mau desempenho escolar e baixa estima. Quando cresce a criança aprende a lidar com os problemas de relacionamentos ou as praticas de bullying. Porém, estudos mostram que sofrer bullying precocemente   e de forma contínua faz com que, ao longo do tempo, a criança deixe de enfrentar a situação. É como se aceitasse ser vitimizada. Ficando apática ao que acontece ao seu entorno. Toda criança convive com situações desafiadoras, como exposição a críticas, mas o problema é quando isso extrapola. As consequências a longo prazo podem ser tanto dificuldades escolares quanto impacto nas relações interp

VOLTA ÀS AULAS – O QUE NÃO PODE FALTAR NA LANCHEIRA?

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Com o retorno das aulas, uma dúvida vem à cabeça das mães, “o que enviar na lancheira do meu filho?” Talvez alguns não deem tanta importância para o assunto, afinal é apenas um lanche, não é mesmo?! Mas deixa eu te contar um segredo, o lanche escolar é tão importante quanto uma refeição “de casa”, é realizada pelo menos cinco vezes na semana – isso é rotina, e rotina forma HÁBITO! Um lanche equilibrado e nutritivo é fundamental para auxiliar na concentração e aprendizado dos pequenos. Ensinar nossos filhos a fazer boas escolhas alimentares é nosso papel e tudo começa com o que permitimos entrar em casa. Como mãe, eu sei que preparar algo fresquinho todos os dias naquele corre-corre que antecede a ida à escola é quase impossível, mas se tivermos PLANEJAMENTO e usarmos algumas ESTRATÉGIAS, não caímos na tentação de enviar tudo industrializado. Para o planejamento é essencial saber a composição ideal.  U ma fruta (ou legume), fonte de fibras, vitaminas e mi

O CARNAVAL E A CRIANÇA INTERIOR

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Como é a sua história com o carnaval? Você se fantasiava, curtia e se divertia ou você preferia ficar vendo tudo pela TV? Você é da época que brincava nos bailinhos e matinês dos clubes ou que não suportava nem ouvir falar dos desfiles? Como a sua criança interior vive o carnaval? Como você se conecta com a alegria, diversão, dança que esta data trás? Parte do nosso interesse pelo carnaval, e a forma como transmitimos esta comemoração aos nossos filhos está diretamente relacionada com a forma que experimentamos e vivenciamos o carnaval na nossa infância. Existem duas formas de transmitir esta experiência: repetindo o exemplo que tivemos ou repelindo! Isso vai depender de como esta experiência foi pra você! Seus pais curtiam o carnaval contigo? Você era vestida, fantasiada, maquiada para aproveitar? Você viajava, estava cercada das pessoas que amam, aproveitando tempo de qualidade juntos? Pare alguns minutos pra refletir. Tendo estas resp