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Mostrando postagens de setembro, 2019

A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR

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A audição constitui uma das principais habilidades humanas, sendo o principal meio de ligação da criança com o meio que a rodeia. A capacidade de ouvir interfere de forma determinante no processo de desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Efeitos da privação sensorial auditiva refletem-se no desenvolvimento global da criança, comprometendo de forma mais acentuada as esferas educacional, emocional, social e, sobretudo, de linguagem. O desenvolvimento da linguagem depende do funcionamento normal dos processos auditivos, para receber e transmitir, perceber, relembrar os sons e integrar as experiências sonoras, o que permite a comunicação e interação social. Sendo assim, a detecção precoce e a intervenção imediata em crianças com perda auditiva é de suma importância para otimizar o potencial do desenvolvimento da linguagem, do processo de alfabetização (leitura e escrita), desempenho acadêmico e desenvolvimento emocional e social. A tri

UM OLHAR NOVO SOBRE A BIRRA DA CRIANÇA:É POSSÍVEL ACABAR COM ELA?

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Sei que a birra pode ser algo difícil de lidarmos, porque não sabemos o que fazer quando vemos a criança gritando, chorando, se comportando de uma maneira fora do próprio controle e do nosso também.  Pode ser muito difícil acolher a criança nesse momento, entendendo o que está passando com ela e como podemos ajudá-la. Acredito que as duas coisas que mais mexem com a gente na hora da birra são: um fator externo — “o que as outras pessoas vão pensar sobre mim?” — e um fator interno, o auto-julgamento. Como as pessoas influenciam na birra da criança? A primeira reflexão que precisamos fazer é: “qual é meu medo em relação às pessoas quando meu filho faz birra?”. É importante identificarmos isso porque talvez estamos tentando acabar com a birra e lidar com o nosso filho não por ele, mas pelas outras pessoas.  Sendo assim, nossas estratégias não vão funcionar, pois estamos desconectados da criança e focados em agradar os outros, em não nos sentirmos julgados, em corresp

O BEBÊ COMPLETOU 1 ANO. E AGORA, COMO FICA A SUA ALIMENTAÇÃO?

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Se a alimentação da família for variada e saudável, apenas inclua o bebê nessa rotina e ofereça a comida da casa em pequenos pedaços. Arroz, feijão com caroço, carne, frango, peixe, ovo...Pratinho colorido e variado, pouquíssimo sal, temperos caseiros (alho, cebola, cheiro verde, ervas frescas), frutas... Agora, se os hábitos alimentares da casa não são dos melhores em termos de qualidade, vale repensar e modificar padrões para se adequar às necessidades do seu pequeno! Acho incrível quando antigos hábitos alimentares são alterados por conta da preocupação com a saúde dos filhos. O bebê ainda mama no peito? Mantenha a livre demanda entre as refeições. Leite materno não interfere no apetite. Importante ressaltar que aproximadamente a partir dos 12 meses o ritmo de crescimento diminui e o apetite também e o bebê passa a comer menos quantidade que antes. Vale ainda relembrar que a qualidade do que será oferecido é você que escolhe e o bebê decide o quanto irá comer. C

PAIS PERFEITAMENTE IMPERFEITOS

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Tenho pensado em como falar de Parentalidade Positiva sem o caráter da receita mágica para criar filhos felizes ou das ferramentas para resolver conflitos e ter crianças amorosas que cooperam. Até por que esse não é o propósito quando falo sobre uma forma positiva de educar e quando falo da importância de priorizarmos um desenvolvimento emocional saudável das crianças. E tenho percebido que precisamos ser cautelosos ao falarmos sobre formas de relacionamento entre pais e filhos e relações humanas de maneira geral. Sabe por quê? Primeiro, porque é preciso respeitar a nossa humanidade. É preciso respeitar a história de cada pessoa que está aqui lendo sobre formas amorosas de educar as crianças e é preciso ter em conta o caminho que todos nós percorremos até aqui.   Segundo, por que cada um de nós recebe a teoria de uma forma diferente. Isso mesmo. A forma que eu interpreto uma ideia é totalmente diferente da sua. E é por isso que as coisas não acontecem da mesma forma para todo

VAMOS FALAR DOS PAPAIS!

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Hoje vamos falar dos papais, (Ops...), da liberdade que damos aos papais, (Ops...), da liberdade que damos aos filhos de terem um pai, (Ops...), da insegurança materna... Ah! Acho que é melhor falar de tudo junto!!!! Já estamos cansadas de saber a importância da conexão do pai com a criança. O pai tem estilos diferentes de se comunicar e de interagir. É comum que eles desafiem mais, enquanto nós protegemos. Eles ensinam sobre regras e consequências, nós equilibramos com a empatia. Nós aninhamos, eles apresentam o mundo do jeitinho deles e empurram os filhos para os primeiros voos. E a gente fica assistindo o pai empurrar aquele balanço alto demais, louca para tirar a criança dali, não é assim? Mas sabe o que é? A gente ainda não entendeu que um casal pode ter o mesmo objetivo na formação de seus filhos, mas contribuir nesse projeto com suas singularidades, cada um em seu papel e isso é maravilhoso! Não tenha medo dessa parceria. Não seja egoísta a ponto de privar o