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Mostrando postagens de 2019

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

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Quando seu filho nasceu, você fez o teste da Orelhinha? Você sabia que este exame é lei e TODAS os neonatos precisam fazer a triagem auditiva antes da alta hospitalar? A prevalência geral dos déficits auditivos incapacitantes situa-se em torno de 3 por 1.000 nascidos vivos, podendo ser de origem congênita, hereditária ou adquirida. Entre as causas da perda auditiva pré-natais, estão: as infecções intra-uterinas, alcoolismo materno, diabetes gestacional, toxemia gravídica etc. As causas perinatais podem ser: parto prematuro, hipóxia, hiperbilirrubinemia, hipertensão pulmonar persistente associada à ventilação mecânica e necessidade de oxigenação extracorpórea e septicemia com necessidade de medicamentos ototóxicos. As causas pós-natais podem ser determinadas como: infecções pós-natais, principalmente a meningite, otites médias recorrentes ou persistentes, traumatismo craniano, doenças degenerativas, como síndrome de Hunter, ou neuropatias sensóri

EMPODERAMENTO INFANTIL

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EMPODERAMENTO INFANTIL Como chegamos a este ponto? Até aproximadamente os anos 60, a educação dos filhos seguia um modelo sólido, não existiam dúvidas nem questionamentos acerca deste tema. Se tratava de um modelo repressor e autoritário, sem espaço para o diálogo ou negociações. No entanto, a educação era um terreno firme, com um caminho claro a trilhar. Nos anos 60, com a ditadura e o movimento jovem de luta pela liberdade de expressão, o modelo de educação existente passou a ser fortemente criticado e culpabilizado por produzir uma série de “traumas” nos filhos. Os adultos da época refletiam sobre o tema e sabiam exatamente como não queriam educar. Mas então qual seria o melhor caminho a trilhar? Até hoje nenhum modelo foi colocado no lugar. E deixamos o autoritarimo dos pais para cair na tirania dos filhos. O sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman faz uma análise dos tempos atuais, nomeando-os de tempos líquidos. Nada mais é sólido, duradouro. Vivem

É BRINCANDO QUE SE APRENDE

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O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções. O principal objetivo da brincadeira é explorar. Para uma criança pequena, tudo é experimento, até jogar e brincar com o prato de comida. A brincadeira é um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver suas habilidades. A brincadeira surge de objetos estruturados e não estruturados, disponibilizados para as crianças. A partir da brincadeira, observamos que a exploração e a sequência lúdica dependem, única e exclusivamente, de cada criança ou, por vezes, de um grupo de crianças dispostas a compartilhar o brincar. Através do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, as

É POSSÍVEL EDUCAR SEM CULPA?

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Antigamente, a educação das crianças era extremamente repressora, autoritária. Os pais eram inflexíveis e acreditavam saber exatamente o que estavam fazendo, e fazer o melhor. Nos anos 60, surgiu a ideia: “é proibido proibir”. A criança deveria exercitar suas emoções e potencialidades para se tornar um adulto criativo e crítico. A popularização dos estudos sobre desenvolvimento infantil e e também levou a sociedade a questioner e rejeitar o modelo repressor de educação. Por terem acesso a conhecimentos de especialistas, os pais hoje em dia sentem sua grande responsabilidade no desenvolvimento da criança. Vale ressaltar, no entanto, que os termos da psicologia são muitas vezes utilizados de forma   exagerada e sensacionalista pela mídia. A divulgação de teorias tem sido feita de forma determinista, e como verdade absoluta, não como uma entre possíveis visões. Porém, a formação da criança é influenciada por inúmeros fatores. Nesse período, divulgou-se a id

OQUE FAZER QUANDO MEU FILHO ESTA DEMONSTANDO SUAS EMOÇÕES?

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Recebo muitas perguntas sobre como ensinar empatia para as crianças. Essa é uma das habilidades de essa é uma das perguntas que mais recebo: “Mari, o que eu faço quando meu filho está frustrado, irritado, chateado e explode com essas emoções?” É muito natural termos dúvida do que fazer nesses momentos, de como reagir e conduzir.  A dica é: vamos nos imaginar nesse mesmo lugar! Imagine-se tendo esses sentimentos e alguém falando: “você precisa se acalmar; você está muito nervoso” ou “nossa, por que está fazendo isso? Você está exagerando! Não precisa se sentir assim” ou “você vai ficar aí nesse lugar até se acalmar”. Como nos sentiríamos se ouvíssemos isso? Como seria ter que lidar com nossas emoções diante desse tipo de fala? Muito provavelmente, você se sentiria mal. Eu me sentiria muito mal! Na verdade, em situações como essas, procuramos, no outro, apoio, e essas frases são o oposto disso; são de isolamento, falta de conexão e empatia. Você fala com um adulto o que fa

COMO ENSINAR EMPATIA PARA OS NOSSOS FILHOS?

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Recebo muitas perguntas sobre como ensinar empatia para as crianças. Essa é uma das habilidades de vida que os pais e responsáveis mais almejam para os filhos. É natural e especial considerarmos a empatia uma habilidade extremamente importante. Se nossos filhos forem empáticos, poderão transformar o mundo! Quanta diferença faria nesse exato momento da nossa vida se estivéssemos encontrados pessoas e relacionamentos mais simpáticos?  Ensinando as crianças a serem empáticas: tudo começa na nossa relação com elas A nossa responsabilidade de ensinar empatia não é algo teórico, mas, sim prático. A melhor maneira de ensinar empatia para os nossos filhos é praticando-a, não só com outras pessoas, mas, principalmente, com eles. Na maior parte das vezes temos facilidade de sermos empáticos e de entender o lado do outro no relacionamento com adultos, mas dificilmente conseguimos fazer o mesmo no relacionamento com a criança.  Entendemos o que está se passando com o outro adulto

O LOBO E OS SETE CABRITINHOS

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Era uma vez uma cabra que tinha sete cabritinhos. Ela os amava com todo o amor que as mães sentem por seus filhinhos. Um dia, ela teve que ir à floresta em busca de alimento. Então, chamou os cabritinhos e lhes disse: - Queridos filhinhos, preciso ir à floresta. Tenham muito cuidado por causa do lobo. Se ele entrar aqui, vai devorá-los todos. É seu costume disfarçar-se, mas vocês o reconhecerão pelasua voz rouca e por suas patas pretas. Os cabritinhos responderam: - Querida mãezinha, pode ir descansada, pois teremos muito cuidado. A cabra baliu e foi andando despreocupada. Não se passou muito tempo e alguém bateu à porta dizendo: - Abram a porta, queridos filhinhos. A mamãe está aqui e trouxe uma coisa para cada um de vocês. Os cabritinhos perceberam logo que era o lobo, por causa de sua voz rouca, e responderam: - Não abriremos a porta, não! Você não é nossa mãezinha. Ela tem uma voz macia e agradável. A sua é rouca. Você é o lobo! O lobo, então, foi a uma lo

A CIGARRA E A FORMIGA

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Uma vez, ao chegar o inverno, uma cigarra que estava morta de fome se aproximou à porta de um formigueiro pedindo comida. Ao seu pedido, as formigas responderam fazendo a seguinte pergunta:  - Por que durante o verão você não fez uma reserva de alimentos como a gente fez? A cigarra respondeu: - Estive cantando alegremente o tempo todo e desfrutando do verão plenamente. Se soubesse como seria duro o inverno...!  As formigas lhe disseram: - Enquanto a gente trabalhou duro durante o verão para ter as provisões e poder passar o inverno tranquilamente, você perdia o tempo todo cantando. Assim, que agora... Continue cantando e dançando!  Mas as formigas sentiram pena pela situação e entenderam que a cigarra tinha aprendido a lição e compartilharam o seu alimento com ela. Moral da história: Quem quiser passar bem pelo inverno, enquanto for jovem, deve aproveitar melhor o tempo. Existe tempo para se divertir e para trabalhar. Se você conhece alguma outra fábul

A LEBRE E A TARTARUGA

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A Lebre e a Tartaruga é uma das Fábulas de Esopo , que foi posteriormente recontada por La Fontaine , na qual uma lenta tartaruga vence a corrida de uma lebre.  A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga. – Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga. A lebre caiu na gargalhada. – Uma corrida? Eu e você? Essa é boa! – Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga. – É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre. No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca. "Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.

A RAPOUSA E AS UVAS

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A Raposa e as Uvas é uma fábula que foi reescrita por Jean de La Fontaine . Numa manhã de outono, enquanto uma raposa descansava debaixo de uma plantação de uvas, viu alguns ramos de uva bonitas e maduras, diante dos seus olhos. Com desejo de comer algo refrescante e diferente do que estava acostumada, a raposa se levantou, ergueu as patas para pegar e comer as uvas. O que a raposa não sabia era que os ramos das uvas estavam muito mais altos do que ela imaginava. Então, buscou um meio de alcançá-los. Pulou, pulou, mas seus dedos não conseguiam nem os tocar. Havia muitas uvas, mas a raposa não podia alcançá-las. Voltou a correr e a saltar outra vez, mas o salto foi curto. Ainda assim a raposa não se deu por vencida. Novamente correu e saltou, e nada. As uvas pareciam estar cada vez mais distantes e mais altas.  Cansada pelo esforço e se sentindo impossibilitada de conseguir alcançar as uvas, a raposa se convenceu de que era inútil repetir a tentativa. As uvas estav

A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM AUDITIVA ESCOLAR

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A audição constitui uma das principais habilidades humanas, sendo o principal meio de ligação da criança com o meio que a rodeia. A capacidade de ouvir interfere de forma determinante no processo de desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Efeitos da privação sensorial auditiva refletem-se no desenvolvimento global da criança, comprometendo de forma mais acentuada as esferas educacional, emocional, social e, sobretudo, de linguagem. O desenvolvimento da linguagem depende do funcionamento normal dos processos auditivos, para receber e transmitir, perceber, relembrar os sons e integrar as experiências sonoras, o que permite a comunicação e interação social. Sendo assim, a detecção precoce e a intervenção imediata em crianças com perda auditiva é de suma importância para otimizar o potencial do desenvolvimento da linguagem, do processo de alfabetização (leitura e escrita), desempenho acadêmico e desenvolvimento emocional e social. A tri

UM OLHAR NOVO SOBRE A BIRRA DA CRIANÇA:É POSSÍVEL ACABAR COM ELA?

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Sei que a birra pode ser algo difícil de lidarmos, porque não sabemos o que fazer quando vemos a criança gritando, chorando, se comportando de uma maneira fora do próprio controle e do nosso também.  Pode ser muito difícil acolher a criança nesse momento, entendendo o que está passando com ela e como podemos ajudá-la. Acredito que as duas coisas que mais mexem com a gente na hora da birra são: um fator externo — “o que as outras pessoas vão pensar sobre mim?” — e um fator interno, o auto-julgamento. Como as pessoas influenciam na birra da criança? A primeira reflexão que precisamos fazer é: “qual é meu medo em relação às pessoas quando meu filho faz birra?”. É importante identificarmos isso porque talvez estamos tentando acabar com a birra e lidar com o nosso filho não por ele, mas pelas outras pessoas.  Sendo assim, nossas estratégias não vão funcionar, pois estamos desconectados da criança e focados em agradar os outros, em não nos sentirmos julgados, em corresp