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Mostrando postagens de janeiro, 2019

ADAPTAÇÃO ESCOLAR

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A angústia da separação, o medo de que o filho não seja atendido e amparado prontamente quando solicitado, que a criança chore e sofra com falta da mãe, gerando insegurança, culpa, ansiedade e preocupação na mãe e consequentemente abalando o emocional da criança. A adaptação escolar é um processo vivenciado não só pela criança, mas também pelos pais e pelos profissionais da escola. Cada um irá reagir de maneiras diferentes durante esse processo, seja nas manifestações emocionais ou no tempo que ele levará para ser concluído. É um período que traz ansiedade e expectativas. Para que esse processo seja vivenciado por todos com sucesso, a família e a escola desempenham um papel fundamental. Ações tomadas em parceria, poderão favorecer a cada um sair do período de adaptação mais fortalecidos, principalmente a criança. Afinal, não é fácil para ela se separar da família, lidar com um ambiente novo e com pessoas que ela só irá conhecer aos poucos. Mais ou menos nos três últimos dias d

DIFERENÇAS DE EDUCAR MENINOS E MENINAS

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Homens e mulheres são diferentes e complementares. Na etapa escolar, meninos e a meninas diferem em seus ritmos de maturação, em seus interesses, inquietudes, gostos, formas de socializar-se, de reagir diante de idênticos estímulos, maneiras de brincar, afetividade e comportamento. Determinando diferentes formas de aprendizagem, exigindo aplicação de métodos e técnicas pedagógicas diferentes para meninos e para meninas. A velocidade de maturação, cerebral e física é distinta. As meninas amadurecem antes. Nas meninas a parte do cérebro destinada às habilidades linguísticas, o hemisfério esquerdo, desde os seis meses de idade já mostra mais atividade elétrica quando escutam sons linguísticos. Quando começam a falar articulam melhor as palavras, criam frases mais longas e complexas, falam mais e com maior fluidez. E, ao contrário dos meninos, encontram mais facilidade para escrever durante os primeiros anos escolares. Os meninos requerem uma atenção diferenciada para sua compreens

A DOR DO CRESCIMENTO

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Vamos falar sobre uma queixa bastante comum no consultório, a famosa dor do crescimento ósseo. Vamos entender um pouco. Apesar de não haver uma causa bem estabelecida, especialistas acreditam que o que ocorre é um desequilíbrio no crescimento de ossos, tendões e músculos, causando dor local, principalmente num momento de repouso e relaxamento. Uma observação: DÓI MESMO! Não é manha. Bastante comum acontecer dos 3 aos 10 anos e no período noturno. Normalmente, a cena clássica é a criança acordar na madrugada queixando-se de forte dor nas pernas. Depois de uma massagem local e do uso de analgésico simples, a dor costuma ceder e no dia seguinte não interfere com as atividades normais da criança. Importante saber: Comum entre as idades de 3 a 10 anos (fase do “estirão”) dor em coxas e panturrilhas, a dor é isolada, ou seja, não vem acompanhada de outros sintomas, como manchas, dificuldade de andar, febre, inchaço, comum à noite. A causa ainda não é bem definida, mas esp

ERA CIBERNÉTICA

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Bebês e crianças pequenas adoram mesmo brincar com tablets e celulares, e nos impressionam com a rapidez com que entendem seus mecanismos e botõezinhos. E que mamãe ocupada já não aproveitou tanto interesse por esses aparelhos para adiantar alguma tarefa em casa ou distrair os filhos durante longos  trajetos de carro ? Muitos especialistas temem, contudo, que tempo demais diante das telinhas possa sim ser prejudicial aos bebês e crianças pequenas.  A preocupação está relacionada a como o uso desses dispositivos eletrônicos pode afetar o desenvolvimento cerebral. Segundo os pesquisadores, a superexposição a tablets e smartphones teria impacto no poder de concentração e atenção das crianças, assim como em áreas aparentemente não conectadas ao assunto, como o controle do apetite e do sono.  O uso constante favorece ainda a um estilo de vida mais sedentário, justamente em uma etapa do crescimento em que bebês precisam ser estimulados a explorar o mundo através de muita  at

OS FILHOS E O OUTRO

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OS FILHOS E O OUTRO Crianças livremente brincando em um pátio no recreio ou mesmo no quintal de casa. Um prato cheio para diversão e até mesmo para os conflitos oriundos da interação. Existe o egocentrismo inerente à fase de desenvolvimento e a ideia de que “peguei primeiro, é meu!” Existe mãe e pai atentos aos embates na brincadeira como oportunidade de ensinar algo; assim como existem outros que acreditam que tudo é coisa de criança e que acaba se resolvendo. Os filhos, enquanto seres em formação, estão vivendo no hoje, inúmeras situações, nas quais aprendem desde o nome das coisas até os conteúdos formais, assim como se relacionar com o seu meio. Podemos ensinar-lhes a colocarem os sapatos além de dar bom dia ao porteiro quando saem do elevador. Dá trabalho, é frustrante e muitas vezes desesperador! Se não há como escapar o que nos resta fazer? Cabe a nós entendermos a importância do outro. Bakhtin afirma que “somos” a partir do olhar do outro e, por isso, destaca o quant

LENDAS DE NATAL

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Lenda da Vela de Natal Lenda antiga de origem austríaca Era uma vez um sapateiro pobre que vivia numa cabana, junto à encruzilhada de um caminho, perto de uma humilde aldeia. Como gostava de ajudar os viajantes que passavam junto à sua casa durante a noite, o sapateiro deixava uma vela acesa todas as noites na janela da casa para lhes iluminar o caminho. Certa altura, deu-se uma grande guerra que fez com que todos os jovens partissem, deixando a aldeia ainda mais pobre e triste. Ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheia de esperança e bondade, as pessoas da aldeia decidiram imitá-lo e, na noite de véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas suas casas, iluminando assim toda a aldeia. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas! Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela na véspera de N

LENDA DO PINHEIRO DE NATAL

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Há muito, muito tempo, na noite de Natal, existiam três árvores junto do presépio: uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. Ao verem o Menino Jesus nascer, as três árvores quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao Menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro, como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz. As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao Menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e enfeitando o pinheiro. Quando isto aconteceu, o Menino Jesus olhou para o pinheiro, levantou os braços e sorriu! Reza a lenda que foi assim que o pinheiro – sempre enfeitado com luzes – foi eleito a árvore típica de Natal. Autor: Jean-Baptiste Poquelin Molière

OS FILHOS E O PENSAMENTO

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O pensamento é o alicerce para a formação emocional e cognitiva da criança e o seu exercício é a principal fonte de suas aprendizagens. Podemos fomentar nos filhos a curiosidade e trazer novos questionamentos para suas diferentes  descobertas. Mas será que temos tempo para isso? A correria, o trabalho, a casa, a mídia, as sedutoras respostas imediatas que nos fornecem resoluções instantâneas nos levam ao que é mais prático. Por vezes estamos cansados e não queremos espichar a conversa, outras, não conseguimos reconhecer o potencial que aquela situação-problema pode trazer de positivo para os filhos. Parece complexo mas pode ser mais simples do que você imagina. Que tal o exercício de responder ao filho, quando possível, com outra pergunta e assim fazê-lo pensar? Caso ele queira subir numa árvore, ao contrário de rapidamente dizer não, que tal questionar se ele consegue realizar tal tarefa sozinho e o que seria preciso para ele atingir seu objetivo? Faça com que ele consiga encon

PALADAR VISUAL

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Você já ouviu falar em paladar visual? Não? Mas certamente já comeu com os olhos né? Claro que já. Todo mundo começa a comer com os olhos. Ou você gosta de comer uma comida feia e de uma cor só? Aposto que não!  E com o bebê e com as crianças mais velhas acontece exatamente assim! Amo orientar a Introdução Alimentar (IA)! Fase difícil para algumas mamães e para alguns bebês. E muito tranquila em outras famílias. Começo sempre pela mesma frase: “apresente o alimento para o bebê!” Deixe-o explorar! Use cores! Deixe-o colocar a mão, deixe-o colocar na boca. Deixe-o participar! Monte um prato colorido e cheio de nutrientes!  É incrível como quando apresento minha famosa cesta de alimentos de “mentirinha” e o bebê já fica excitado! É lindo o encantamento do bebê com as cores dos alimentos! E essa excitação é um dos sinais que seu bebê está pronto para a IA.  Por orientação da SBP e Ministério da Saúde, a gente sabe que a IA não deve começar antes dos 4 meses e meio e nã